sábado, 2 de novembro de 2013

Ditadura Diem e o governo Kennedy

Bandeira do Vietnã do Sul

Bandeira dos EUA

No Vietnã, o ditador era impopular. A simpatia e o número de pessoas favoráveis aos socialistas aumentava cada vez mais no país. O governo de Diem caracterizou-se pelo despostismo, unilateralidade e mais ampla corrupção. Reprimiu as seitas sul-vietnamitas, indispôs-se com os budistas e perseguiu violentamente os nacionalistas e comunistas, levando esses dois grupos a se unirem, em 1960, na Frente de Libertação Nacional (FLN), adotando a luta de guerrilha para opor-se ao governo sediado em Saigon. Crescia no Vietnã a revolta popular e repulsa ao ditador Diem que não só não tinha o apoio do povo, como também - mesmo contando com a colaboração bélica e econômica intensa dos EUA - evitava receber o controle e comando dos exércitos americanos. 
John Kennedy, presidente dos Estados Unidos durante o período, que inicialmente tinha se dedicado muito a guerra fria e deixado os conflitos do Vietnã de lado, decidiu em 1961 enviar conselheiros e observadores militares para a região. Pouco interessado no envolvimento direto de seu país na guerra do Vietnã, desejava exercer a menor intervenção possível, isto é, investir com seus exércitos diretamente. 
A CIA, no entanto, possuía planos diferentes e, por tal motivo, temendo que a impopularidade do ditador resultasse em uma vitória dos socialistas, patrocinou um golpe contra o Diem, assassinou-o e colocou no lugar uma junta militar. Neste mesmo ano, ocorreu o assassinato do presidente Kennedy. Muito se questiona a respeito da morte do presidente, uma vez que seu assassinato e os motivos do crime nunca ficaram bem claros. Em seu lugar assumiu Lyndon Johnson, presidente muito mais enérgico em suas investidas contra o socialismo no Vietnã e foi em seu governo que os Estados Unidos de fato entrou na guerra.

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